Portugal sempre foi um país virado para o mundo, e com boa razão! O nosso “cantinho” não tem nem nunca teve dimensão suficiente para a nossa capacidade, competência e ambição.
Sempre tivemos e continuamos a ter obrigação de alargar os nossos horizontes!
O setor da distribuição farmacêutica em nada altera este paradigma. Sem o recurso aos mercados externos é altamente improvável que seja possível gerar o volume necessário para fazer face à capacidade instalada, tornando quase impossível a obtenção duma rentabilidade que permita a sustentabilidade das operações.
Na prática, é o recurso aos mercados externos que possibilita (e financia) operações de distribuição farmacêutica de excelência em Portugal.
Há demasiado tempo que os distribuidores internacionais de medicamentos vinham contribuindo para este sector, atuando até como ultimo refúgio em particular nos recentes anos de crise doméstica, sem que tenha havido o devido reconhecimento do seu árduo trabalho, sem que tenham tido a representação que deviam ter e que mereciam ter. Têm até sido fustigados com campanhas mediáticas sem fundamento algum, com contornos surrealistas, sem que tenha havido uma resposta à altura.
Esses tempos terminaram!
Com a criação da APIEM, os distribuidores internacionais de medicamentos têm uma plataforma comum onde podem tratar das questões que afetam o setor. Têm uma voz ativa que os defende.
Citando Vinícius de Moraes, “por mais longa que seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo.”. Nós, na APIEM, demos o primeiro passo, e contamos com todos os que possam contribuir e queiram caminhar junto connosco.